sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Não tem mais nada
Tudo está indo embora.
A beleza,
A simplicidade.
Essa beleza ditada
É tão dura e feia
Quanto a paisagem da natureza hoje.
Degradação. Corrupção.
Essa beleza não é bela, não é simples
Mas atrai os inglórios.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Descelebração
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Tempo
terça-feira, 30 de novembro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
Vida Urbana
Longe das câmeras, você é você mesmo.
Longe da sociedade, você é ninguém.
O meio social reina indistintamente sobre a vida.
Não a vida real. Mas a vida ilusória criada pela mídia.
A vida dos holofotes, a vida da estética, a vida do materialismo.
A vida das coisas e não dos seres. Onde as coisas ganham vida.
E a vida gira em torno das coisas. Vivemos para as coisas,
E as coisas, não, elas não vivem para nós!
Esse é apenas o alerta:
Não há vida real de olhos fechados.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Quando algo é lindo, não precisa de marketing
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Longe da luz
terça-feira, 17 de agosto de 2010
O sistema morreu
Já que ninguém faz nada por esse mundo capitalista do inferno,
o nosso grupo fica aqui, discutindo e rebatendo a nossa raiva,
acompanhado de rosquinhas de risada e cervejas de hipocrisia.
Embora o caminho a seguir seja outro,
Tentamos fazê-lo.
A opressão é grande
E a resistência não suportou o fluxo.
Mas tudo é válido a princípio,
E o 'contingente' será maior.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Bom dia mais uma vez, capitalismo!
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Idéias-padrão
"Eu também sou vítima de sonhos adiados,
de esperanças dilaceradas".
E de que adianta essa certeza que temos,
se a vida não é só isso?
Com todas as suas questões escandalizadas,
banalizadas e acostumadas.
Acostumadas a ter um mesmo senso, uma mesma idéia.
Nada imprevisível, nada surpreendente.
Uma "vida" tão normal,
Que parece tão real como um objeto abstrato infectado.
Infectado!
Nossas abstrações estão infectadas!
Infectadas por nós mesmos,
Nós mesmos e nossas idéias-padrão.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Rever
sábado, 24 de abril de 2010
Lonely crazy thing
terça-feira, 6 de abril de 2010
E Sócrates disse...
(...) - Nunca diga "com certeza" ou que "isso é normal", apenas mantenha sua constante dúvida. -
Afinal,
De nada temos certeza e nada sabemos ser realmente normal.
O que o seria, se sempre temos algo a "criticar"?
Antes fosse senso crítico... Não aceitar tudo que nos é imposto.
No entanto, somos tão "maleáveis", que acabamos aceitando.
E a única certeza que temos é que estamos "vivos" e sobrevivendo.
E é tudo.
Feridas
Elas já estão sarando e isso é bom.
Mas sinto que aqui dentro nunca sara.
Esse lugar...
Nada significa.
É só uma habitação.
Tá tudo indo ao chão.
Um dia vai sarar?
Aonde vai parar?
As idéias fluem e se complicam.
O mau humor interrompe.
Mas de onde ele veio, afinal?
Eis aqui um mistério.
Na verdade, nem tão grande mistério.
O mundo é idiota e medíocre. Hostil.
Nada um dia vai sarar porque não tem cura.
Então, qual é o sentido?
Qual é a vitória?
O que vem no final?
O que vem depois do final?
Vida: só um fenômeno que anima a matéria?
O final continua.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Sempre mais
sábado, 3 de abril de 2010
Anestesiante
Não estou sentindo nada
Não consigo sentir nem alegria nem tristeza.
Nem dor, nem fome, nem sede
Nem mesmo a solidão me surpreende.
A noite é extremamente vazia.
Mas sou fruto do meio
Meio urbano onde vivo
Na cidade hostil, onde falta amor
Na falta de conversas marcantes
Na falta de gestos carinhosos
Na falta de atitudes insólitas
É tudo que sinto
É tudo que posso sentir.
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