quarta-feira, 28 de abril de 2010

Rever



Críticas serão feitas
Críticas e projetos
O que não serão feitas
Serão as revoluções em evolução.
Nesta meia-canção
Canto exterior e interior
Digo que esse sistema malfeitor
Irá destruir o que há de bom.
Se parar alguém e pensar,
Pensará o que direi:
Que de nada vale uma lei.

sábado, 24 de abril de 2010

Lonely crazy thing



Ah, eu gosto de pirar, PIRAR!
Essa galera é toda muito "certinha".
São vulneráveis a tudo que a sociedade impõe.
E a doideira é a minha forma de evasão
desse mundo medíocre que não tem mais jeito.
Longe disso, fico com a minha contínua solidão.

terça-feira, 6 de abril de 2010

E Sócrates disse...



(...) - Nunca diga "com certeza" ou que "isso é normal", apenas mantenha sua constante dúvida. -

Afinal,
De nada temos certeza e nada sabemos ser realmente normal.
O que o seria, se sempre temos algo a "criticar"?
Antes fosse senso crítico... Não aceitar tudo que nos é imposto.
No entanto, somos tão "maleáveis", que acabamos aceitando.
E a única certeza que temos é que estamos "vivos" e sobrevivendo.
E é tudo.

Feridas



Elas já estão sarando e isso é bom.
Mas sinto que aqui dentro nunca sara.
Esse lugar...
Nada significa.
É só uma habitação.
Tá tudo indo ao chão.
Um dia vai sarar?
Aonde vai parar?
As idéias fluem e se complicam.
O mau humor interrompe.
Mas de onde ele veio, afinal?
Eis aqui um mistério.
Na verdade, nem tão grande mistério.
O mundo é idiota e medíocre. Hostil.
Nada um dia vai sarar porque não tem cura.
Então, qual é o sentido?
Qual é a vitória?
O que vem no final?
O que vem depois do final?
Vida: só um fenômeno que anima a matéria?
O final continua.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sempre mais



Tudo que antes havia está voltando à tona.
Mas o sentimento de querer sempre mais,
de sentir saudade do que ainda não vi não quer ir embora.
A insatisfação com a vida é gostosa de sentir...
Quero mais!!

sábado, 3 de abril de 2010

Anestesiante


Não estou sentindo nada
Não consigo sentir nem alegria nem tristeza.
Nem dor, nem fome, nem sede
Nem mesmo a solidão me surpreende.
A noite é extremamente vazia.
Mas sou fruto do meio
Meio urbano onde vivo
Na cidade hostil, onde falta amor
Na falta de conversas marcantes
Na falta de gestos carinhosos
Na falta de atitudes insólitas
É tudo que sinto
É tudo que posso sentir.